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Recentemente o jornal The Economist publicou um relatório na sua revista “O Mundo em 2019”, em que o jornalista John Parker prevê que 2019 será “o ano do veganismo”.

De facto, um pouco por todo o mundo, o conceito tem entrado no discurso “mainstream” e o estilo de vida tem crescido exponencialmente em termos de popularidade.

Exemplificando, a revista cita que 25% da população dos Estados Unidos da América na faixa demográfica de 25 a 34 anos identificam-se actualmente como veganos ou vegetarianos. Já no Reino Unido o caso é semelhante, onde o número de veganos terá aumentado em 700% nos últimos dois anos. Em Portugal o número de veganos rondará os 60.000, mas estima-se que esteja em amplo crescimento.Até grandes corporações produtoras de carne como a Tyson começaram a investir em marcas veganas,  como a Beyond Meat, um número crescente de escolas e hospitais agora são obrigados a oferecer refeições veganas, e cadeias como a McDonald’s e a Tesco introduziram opções vegetarianas ou até mesmo veganas.Um distrito escolar em Los Angeles, o segundo maior do país, começará a servir refeições veganas em todas as suas escolas durante o ano letivo de 2018-19.

O interesse por este modo de vida em que as pessoas evitam não apenas carne e couro, mas todos os produtos de origem animal, incluindo ovos, lã e seda, está a crescer incrivelmente, especialmente entre os millennials”, escreve Parker.

Parker prevê que os substitutos de carne terão o maior impacto em tomar o veganismo “mainstream” em 2019, destacando a popularidade de novas marcas americanas como a Beyond Burgers, ou da marca holandesa Vivera – que lançou um bife vegano e vendeu 40.000 unidades na primeira semana de lançamento na Tesco, no ano 2018.

“Se as carnes baseadas em vegetais começarem a ganhar em popularidade, podem tornar-se numa tecnologia transformadora, melhorando a dieta ocidental, reduzindo a pegada ecológica, e talvez até reduzindo o custo dos alimentos nos países sub-desenvolvidos ou mais pobres”, concluiu Parker.

Isso pode começar a mudar de forma significativa em 2019, quando a Comissão Europeia finalmente iniciar o processo de definição formal do que é um produto vegetariano e vegano, iniciando uma maior regulação do mercado.

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