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Cancro e uma alimentação de base vegetal

Uma meta-análise de 7 estudos verificou ainda uma diminuição de 18%, da incidência total de cancros, em indivíduos com uma alimentação estritamente de base vegetal4. No entanto, não só o baixo consumo de alimentos de origem vegetal, como o excesso de gordura corporal e a inatividade física constam no pódio de fatores de risco, que levam ao aparecimento de cancro3.

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O cancro é uma das patologias que mais mata em Portugal, juntamente com as doenças cérebro-cardiovasculares1. O número de novos casos de cancro tem aumentado, a uma taxa regular de cerca de 3% ao ano2.

Esta patologia pode afetar qualquer pessoa.

No entanto, alguns indivíduos encontram-se em maior risco que outros. Estima-se que cerca de 30 a 50% dos cancros possam ser prevenidos, perante a adoção de estilos de vida saudáveis. Seguida da diminuição da exposição a fatores de risco3.

No seguimento da prevenção, O Fundo Mundial de Pesquisa do Cancro, um dos principais centros de investigação na prevenção do cancro, apresentou o seu terceiro relatório de investigação, em 2018. Neste, seguem várias recomendações, que englobam:

  • alimentação
  • atividade física
  • composição corporal

Combinadas, estas recomendações têm como objetivo diminuir o risco de contrair a patologia3.

No documento recomenda-se, predominantemente, uma alimentação de base vegetal rica em:

  • hortícolas
  • fruta
  • cereais integrais
  • leguminosas

Desta forma, estes alimentos demonstram uma forte evidência na proteção contra vários tipos de cancro. Principalmente o cancro colorretal – um dos mais prevalentes em Portugal. Adicionalmente, também têm como vantagem proteger contra o excesso de peso ou obesidade1,3. Tal justifica-se pela riqueza dos alimentos, de origem vegetal em fibras e fitoquímicos. Estes componentes são conhecidos por interferir com vários processos celulares, envolvidos na progressão do cancro3,4.

Uma meta-análise de 7 estudos verificou ainda uma diminuição de 18%, da incidência total de cancros, em indivíduos com uma alimentação estritamente de base vegetal4. No entanto, não só o baixo consumo de alimentos de origem vegetal, como o excesso de gordura corporal e a inatividade física constam no pódio de fatores de risco, que levam ao aparecimento de cancro3.

Em suma, siga as recomendações: nutra-se, mexa-se e proteja-se!

Referências bibliográficas:
  1. Ministério da Saúde. Retrato da Saúde 2018. (2018)

  2. Direção-Geral da Saúde. Programa nacional para as doenças oncológicas 2017. (2017)

  3. World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research. Diet, Nutrition, Physical Activity and Cancer: a Global Perspective. Continuous Update Project Expert Report. (2018)

  4. Melina, V., Craig, W., Springs, B. & Levin, S. Dietetics : Vegetarian Diets. J. Acad. Nutr. Diet. 16, 1970–1980 (2016)

Rafaela Honório
Nutricionista parceira da Associação Vegetariana Portuguesa (AVP)
Membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas nº 3872N

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