Já todos nós aproveitámos o final do ano velho e a chegada do novo para nos prometermos novas metas e desafios. Acredito que este ano não será diferente, pelo que gostaria de aproveitar a ocasião para te fazer uma sugestão, que é simultaneamente um convite e que, tenho a certeza, mudará para sempre a tua vida: e que tal 2018 ser o ano em que te tornas vegetariano/a?
Consegui-lo irá requerer da tua parte um compromisso que, digo-o sem rodeios, não será fácil. Terás de investir tempo (a recolher informação e a saber aplicá-la), de questionar hábitos, de estar disponível para mudar rotinas, de fazer cedências mas também exigências, pelo que, sim, é algo que te dará trabalho. Mas diz-me, haverá alguma coisa realmente boa que se alcance sem esforço?
À parte de, pessoalmente, sentir que seguir uma dieta vegetariana e levar um estilo de vida vegano foi das melhores decisões que tomei na vida, a verdade é que oiço e leio, recorrentemente, opiniões em sentido idêntico que reforçam ainda mais esta minha convicção.
De facto, hoje mais do que nunca – e contrariamente ao epíteto depreciativo “está na moda” que maliciosamente alguns lhe conferem – a escolha por uma dieta vegetariana faz cada vez mais sentido. Não apenas pela crescente oferta de soluções, a qual facilita – e muito! – a decisão, mas também e muito particularmente porque as necessidades do planeta assim o exigem. Não podemos, em consciência, ignorar a delapidação de recursos associada ao consumo de animais e seus derivados, assim como não podemos, em consciência, eximirmo-nos às nossas responsabilidades para com as demais espécies e para com as gerações vindouras, cujo direito a usufruírem de um planeta são é tão real quanto o nosso. Paralelamente – e não é despiciendo referir! – há ainda a questão do sofrimento animal, pelo que são muitos e bons os pretextos para aceitares este meu repto.
E então? Aceitas o convite?