Enquanto as opções à base de carne permanecem disponíveis, agora, os dois pratos especiais diários do Chef são sempre de base vegetal. Até ao momento, o programa tem sido extremamente bem-sucedido, com mais de metade dos pacientes a optarem pela refeição estritamente vegetariana (vegana) e 95% a afirmarem que estavam satisfeitos com a sua escolha.
“Ao mesmo tempo que acena para um futuro excitante, a Cidade de Nova Iorque está a regressar às raízes do seu povo”.
Representante da The Better Food Foundation [Fundação Melhor Alimentação]
Inicialmente, as refeições de base vegetal só eram oferecidas à hora do almoço. Porém, como se tornaram tão populares, o menu de base vegetal também será alargado para a hora do jantar. Isto, apesar de apenas 1% dos pacientes se terem identificado como vegetarianos ou veganos.
O programa faz parte da iniciativa da Fundação Better Food, “Greener by Default” [Mais verde, por defeito], cujo propósito é auxiliar as organizações de saúde a melhorar os seus resultados, tornando as pessoas mais saudáveis, mas também permitir que contribuam para reduzir as emissões de carbono e diminuir os custos dos alimentos.
As cidades seguem em direcção ao veganismo
Este não é o primeiro programa de alimentação de base vegetal da cidade de Nova Iorque: as escolas públicas do distrito têm uma iniciativa vegana às sextas-feiras, em que um dia por semana as refeições de base vegetal são o padrão. Outras redes escolares de outros estados – tais como as de Illinois e Salvador (no Brasil) – começaram, também, a oferecer refeições de base vegetal por defeito.
Entretanto, a Câmara Municipal de Amesterdão tem em curso uma campanha para encorajar os seus cidadãos a mudarem a sua alimentação, para que esta se torne 50% de base vegetal, até 2030. Para o efeito, inerente a esta campanha está o aumento da disponibilidade de alimentos saudáveis em bairros vulneráveis, nas proximidades das escolas e em edifícios públicos, assim como restringir o número de licenças para a abertura de novos pontos de venda de comida rápida. Em setembro, uma cidade holandesa tornou-se a primeira do mundo a proibir anúncios de carne em público.
Adaptado da página Vegconomist
Traduzido por Ana Luísa Pereira