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Acredito que nunca haverá paz alguma neste mundo enquanto os animais forem tratados da forma que os tratamos hoje.
Issac Bashevis Singer (Prémio Nobel da Literatura, 1978)
Preocuparmo-nos com os animais não invalida outras causas importantes. Podemos preocupar-nos com os humanos e com os animais. Pacifistas como o Mahatma Gandhi, Albert Schweitzer e César Chávez preocuparam-se com os animais e isso não os impediu de lutarem pelos humanos também. Historicamente, muitas das pessoas que lutaram pela abolição da escravatura e por outras causas humanitárias também não comeram animais. Fazer refeições sem carne não tira tempo às outras causas, e evita muito sofrimento desnecessário de seres que não se conseguem fazer ouvir. Como escreveu Bruce Friedrich: “Existe tanta violência no mundo, das regiões devastadas pela guerra em África e na Europa às nossas próprias cidades. A maior parte desta violência é difícil de compreender, e mais difícil ainda de influenciar. O veganismo é uma área em que cada um de nós pode fazer a diferença, de cada vez que se senta para comer.”
Além disso, não comer animais também é bom para nós, porque proporciona-nos alimentos nutritivos ao mesmo tempo que causa menos poluição e preserva o Ambiente. As causas acabam por estar todas ligadas.
A maior parte das pessoas não concorda que animais como cães e gatos sejam tratados de forma cruel. No entanto, os animais que são criados e mortos para alimentação são seres com sentimentos e capacidade de sentir dor, tal como os cães e os gatos. Quando são criados para serem comidos eles vivem vidas inteiras de tortura. Além disso, os animais mortos em maior quantidade pelos humanos são, de longe, os animais criados para alimentação (nos Estados Unidos, 99% dos animais explorados estão na indústria alimentar, sendo que é maior o número de animais que morrem antes de serem levados para o matadouro, em virtude das condições horríveis em que vivem, do que a combinação de todos os animais mortos para outros fins: experimentação, peles, em cais e gatis, entretenimento, etc. Lê mais sobre este assunto aqui). Muitas pessoas, felizmente, opõe-se às touradas, mas a verdade é que as touradas representam apenas uma pequena parte do sofrimento animal causado em Portugal. Segundo o blog Muda o Mundo: “Em Portugal, em cada 4 minutos e 2 segundos, são mortos tantos animais pela indústria alimentar quantos touros em touradas num ano inteiro. Por outro lado, os animais usados na indústria alimentar são, geralmente, sujeitos a condições de vida muito piores que os touros usados nas touradas.”
Portanto, sabemos que os animais usados para alimentação sentem tal como os outros, sabemos que eles vivem vidas inteiras de sofrimento, e sabemos que a criação de animais para alimentação é a maior causa de sofrimento animal no Mundo. Então, se nos preocupamos com o sofrimento animal, por que motivo é que deixarmos de contribuir para a maior causa de sofrimento e morte de animais será um exagero?
Não nos devemos ainda esquecer de que ao longo dos tempos, as pessoas que lutaram por causas que hoje sabemos que são justas – como a abolição da escravatura e os direitos das mulheres – foram consideradas exageradas, ridicularizadas e fortemente criticadas (vê, por exemplo, esta defesa da escravatura escrita no século XVIII). É normal as causas justas serem classificadas de exageradas, especialmente quando desafiam ideias estabelecidas.
Os animais que comem outros animais não têm outra forma de se alimentarem. Os seres humanos, por outro lado, podem escolher não comer animais, uma opção que é saudável e que reduz a nossa pegada ecológica. Além disso, os animais que comem outros animais na natureza não criam os animais que comem em espaços fechados e sujos, sem escapatória, onde eles não sentem o calor do sol, nem respiram o ar puro. Os animais criados pelos seres humanos para alimentação são autênticos prisioneiros, que apenas vivem uma fração do seu tempo de vida natural. Podes ver aqui, aqui e aqui como vivem e morrem os animais criados para alimentação humana, e decidir se é algo que possa ser comparado com o consumo de carne dos outros animais na natureza…
As pessoas geralmente mencionam as plantas como se estivessem a dar a entender que se não há problema em comer-se plantas (que são seres vivos), então também não deve haver problema em comer-se animais (que também são seres vivos). O primeiro problema deste raciocínio é que se podemos comer animais como vacas, galinhas, porcos e peixes porque as plantas são seres vivos, então também podemos comer animais como cães, gatos e golfinhos pela mesma razão, ou até seres humanos! Para além de que esse argumento serve para justificar qualquer forma de sofrimento animal (por exemplo as touradas: porquê preocuparmo-nos com os touros se as plantas também são seres vivos?).
Segundo: é verdade que as plantas são seres vivos, e que reagem as estímulos exteriores, no entanto, as plantas, ao contrário dos animais, não possuem sistema nervoso central ou cérbero, por isso não há de momento nenhuma razão para se acreditar que sintam dor.
No entanto, se contrariando toda a evidência as plantas de facto sentissem dor, seria preferível ser-se vegetariano: muito mais plantas têm de ser destruídas na produção de produtos animais (na forma de alimentação para os animais que são comidos pelos humanos) do que na produção de alimentos de origem vegetal (só para não falar na destruição de florestas para criação de pasto para animais e para plantação de alimentos que servem de ração para animais). Resumindo: se comermos directamente os cereais e as leguminosas em vez de as usarmos para alimentar animais salvamos muito mais plantas!
Segundo um artigo do site Counting Animals, que usa números muito conservadores (não inclui animais caçados, capturados acidentalmente, etc.), um vegetariano nos Estados Unidos salva por ano mais de 30 animais terrestres (sendo que mais de 28 destes animais são galinhas), mais de 225 peixes, e mais de 151 mariscos, o que totaliza mais de 406 animais salvos por ano! Ou seja, um vegetariano salva, pelo menos, um animal por dia ao não comer animais! (Em Portugal o número de animais salvos poderá ser um pouco mais elevado, tendo em conta que provavelmente se consome mais animais aquáticos e aves do que nos Estados Unidos.) Para além disso, não comer animais tem um impacto enorme no nosso Planeta, ao reduzir a libertação de gases causadores do efeito de estufa, a poluição e a utilização de recursos (água, combustíveis fósseis, etc.).
Para se produzir carne e outros produtos de origem animal é preciso produzir-se alimentos de origem vegetal, que são usados para se alimentar os animais (geralmente soja e cereais). Até os animais chegarem à idade em que são mortos, precisam de comer muitos alimentos vegetais. Peter Singer e Jim Mason, no livro Como Comemos escrevem que, se a conversão for o mais eficiente possível, são necessários entre 10 a 3 quilos de cereais para se produzir apenas 1 quilo de carne. Se comêssemos os alimentos de origem vegetal directamente (em vez de os usarmos para alimentar os animais) poderíamos alimentar mais pessoas.
A carne produzida de forma mais ética não elimina a morte dos animais, que são vistos como recursos e não como seres sencientes. Como referimos em cima, galinhas, perus, porcos, vacas, peixes, etc. não são diferentes de animais como os cães e os gatos: todos eles sentem e querem viver. Aceitaríamos que cães e gatos fossem mortos para alimentação se eles vivessem uma “vida boa” e tivessem uma “morte digna”? Se a resposta for negativa, então não há nenhuma razão para aceitarmos que outros animais sejam criados e mortos para serem comidos pelos humanos, mesmo que eles vivam uma “vida boa” e tenham uma “morte digna”.
A verdade é que os seres humanos não precisam de comer animais, portanto, seja de que forma eles forem criados, a sua morte será sempre desnecessária.
É claro que existem locais onde os animais são criados com melhores condições, mas o conceito de carne ética serve principalmente para fazer com que as pessoas se sintam confortáveis com o consumo de carne, e a realidade nem sempre é tão agradável como nos querem fazer acreditar. Lê mais sobre este assunto aqui.
De resto, há muitos outros problemas com esta ideia. Primeiro, esta carne não elimina os problemas ecológicos do consumo de carne (pegada ecológica insustentável e grande utilização de recursos, como a água e os alimentos vegetais produzidos para alimentar os animais). Neste artigo podes ler mais sobre por que motivo o consumo de produtos animais não é sustentável (e por que motivo a carne de vaca biológica alimentada com erva gera 4 vezes mais metano). Segundo, uma vez que só se consegue comer tanta carne como se come hoje e a preços tão baixos graças à criação intensiva, nunca será possível alimentar todos os seres humanos do Planeta com carne produzida dessa forma. O tempo e o custo de produção são muito mais elevados, e o produto final será sempre uma raridade vendida a preços altos. (Mais detalhes neste artigo.)
Será sempre mais ético, ecológico e barato optar-se por refeições vegetarianas!
Não. A verdade é que existem muitas ideias erradas relativamente a estes animais. Os peixes estão longe de serem animais sem sentimentos e com uma memória de 15 segundos. Eles são animais sofisticados que têm memórias a longo prazo e que são capazes de aprendizagem. Vivem em grupos sociais complexos, reconhecem-se uns aos outros, mantêm relações de cooperação com outras espécies e até usam instrumentos! No seu livro Do Fish Feel Pain?, a bióloga Victoria Braithwaite defendeu que “há tanta evidência de que os peixes sentem dor e sofrem como a há em relação às aves e aos mamíferos.”
Quando são pescados, os peixes morrem lenta e dolorosamente ao longo de vários minutos.
Muitos peixes são capturados no mar, mas há também peixes que são criados em viveiros, que são espaços sobrelotados e sujos onde estes animais exibem comportamentos agressivos e stressados. O consumo de peixes, sejam eles capturados no mar ou criados em viveiro, é prejudicial para o Planeta. Os barcos pesqueiros têm estado a varrer o fundo dos oceanos, capturando, juntamente com os peixes, diversos animais (muitos dos quais espécies em risco), como tartarugas, golfinhos, baleias, focas e aves marinhas, que depois são atirados novamente para o mar, já mortos ou moribundos. Cientistas indicam que, se a situação se mantiver, em 2048 não haverá mais peixes nos oceanos. Podes conhecer mais factos sobre o impacto negativo da pesca aqui. Um filme importante sobre este assunto é Sea the Truth.
Quanto aos viveiros, segundo O Livro Verde de Elizabeth Rogers e Thomas Kostigen, um viveiro de peixe normal liberta uma quantidade de fezes equivalente à de uma cidade de 65 mil pessoas a despejar os seus esgotos sem tratamento directamente no oceano!
A esmagadora maioria dos animais mortos pelos seres humanos são peixes. Podes saber mais sobre os peixes aqui.
Os vegetarianos não necessitam de consumir soja, no entanto, é importante referir que 84% da terra desbravada na Amazónia foi transformada em pastagem para animais usados para alimentação, e que apenas 4% é usada para plantar soja (informação do artigo Vegan Myths Exposed).Tenhamos ainda em conta que cerca de 80% da soja plantada a nível mundial é usada para alimentar animais que são comidos pelos humanos, portanto o problema não são os vegetarianos que consomem soja, mas sim os não vegetarianos que comem animais alimentados com rações à base de soja! Como foi referido em cima, é mais eficaz consumir-se directamente os alimentos vegetais, como a soja e os cereais, portanto, quanto mais pessoas consumirem soja em vez de animais, melhor para o Planeta e para as suas florestas!
O Mundo inteiro não vai deixar de comer animais da noite para o dia. Na verdade, é uma mudança gradual, e o que acontece é que, à medida que as pessoas forem comendo menos animais, os produtores também vão criando menos animais. Aliás, o número de vegetarianos está a aumentar em vários países (Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, China, etc.) e não é por isso que eles ficam sobrepovoados por animais.Se não comermos os animais eles vão se extinguir!
Existem já muitos santuários onde esses animais podem viver as suas vidas em paz (vê, por exemplo, aqui e aqui), e muitas pessoas vivem com galinhas, porcos e outros animais da mesma forma que outras pessoas vivem com cães e gatos. Em vez de nos preocuparmos com a hipótese de eles se extinguirem, não seria melhor preocuparmo-nos com facto de eles viveram apenas uma fracção da sua esperança de vida normal, em sofrimento constante, apenas para serem mortos?
Existem pessoas que produzem produtos de origem animal e existem pessoas que produzem produtos vegetarianos. Ao ajudarmos os negócios vegetarianos, estamos a contribuir para que estes tenham sucesso e para que as pessoas que neles trabalham não fiquem sem emprego, podendo estes negócios até vir a empregar mais pessoas. Existem muitos negócios vegetarianos que precisam do nosso apoio, até porque têm em geral um volume de vendas mais reduzido do que os negócios não vegetarianos. Além disso, à medida que as pessoas forem comendo menos produtos animais e mais produtos vegetarianos, as fábricas que produzem produtos animais poderão começar a produzir também produtos vegetarianos se virem que estes têm procura no mercado, tal como aliás algumas marcas já o fazem. O ser humano tem uma capacidade muito grande de adaptação e os vegetarianos não querem que as pessoas que actualmente vendem produtos animais fiquem desempregadas, mas sim que vendam outro tipo de produtos. Ao longo dos tempos o progresso tem feito o ser humano abandonar certas ocupações, substituindo-as por outras. Por exemplo, quando terminou a escravatura, os vendedores de escravos tiveram de descobrir outra forma de obterem dinheiro; quando foi inventado o automóvel, houve um prejuízo para os criadores de cavalos, etc. Todo o progresso significa mudanças e adaptações. Eventualmente deixará de haver fábricas de produtos animais mas, em compensação, as pessoas poderão trabalhar em locais de produção de alimentos vegetarianos
, que serão certamente mais agradáveis, seguros, higiénicos e compassivos do que a criação e abate de animais.
Vamos ser realistas: é altamente improvável algum de nós vir a encontrar-se nessa situação! E se isso acontecesse, sempre podíamos tentar descobrir o que é que a galinha andava a comer! Seja como for, a maneira como os seres humanos agiriam em situações limite não deve determinar a maneira como devemos agir em situações normais (os humanos já comeram outros humanos para sobreviverem, por exemplo). Não vivemos numa ilha deserta onde só há animais para comer. Vivemos num lugar com tanta variedade de alimentos que não é preciso comer animais. Então a pergunta deve ser: o que vamos fazer nesta situação?
Hitler não foi vegetariano (o seu prato favorito era pombo recheado, mas sabe-se que ele também comia salsichas da Baviera, fiambre, caviar, e outros produtos de origem animal). Seja como for, mesmo que Hitler tivesse sido vegetariano, isso seria apenas uma falácia e nunca um argumento válido contra o vegetarianismo. Uma ideia boa não se torna inválida por ter sido defendida por Hitler.
É muito fácil obter-se toda a proteína necessária através de uma alimentação vegetariana. Alimentos como os feijões, o grão-de-bico, as lentilhas, as ervilhas, os tremoções, as favas, os produtos de soja, o seitan, os hambúrgueres vegetarianos, a quinoa, os amendoins, o caju, os pistachos e as sementes de abóbora, por exemplo, são ricos em proteína. Podem haver casos de vegetarianos que tenham um consumo de proteína abaixo do adequado, mas esses casos raros resolvem-se adicionando-se alimentos ricos em proteína às refeições, e não através da introdução de produtos animais. (Lê este testemunho sobre o assunto.)
Como escreveu a dietista Virginia Messina: “O ferro derivado das plantas tem uma menor taxa de absorção do que o ferro derivado das carne, mas a anemia por deficiência de ferro não é mais comum entre veganos do que em qualquer outro grupo.” Há muito ferro em alimentos como feijões, lentilhas, grão-de-bico, vegetais de folhas verdes, frutos secos (damasco, figo, uva), salsa, pistachos, amêndoas, avelãs, pinhões, sementes (de abóbora, girassol, linhaça), tahine, e muitos outros alimentos. Se consumires vitamina C juntamente com esses alimentos, isso favorece a absorção do ferro.
Não! Desde que a alimentação seja equilibrada, não há qualquer necessidade se de consumir carne ou outros produtos animais. Na verdade, cada vez mais atletas estão a optar por uma alimentação vegetariana. Carl Lewis, vencedor de 10 medalhas olímpicas, disse que teve o seu melhor ano de sempre como atleta depois de ter deixado de consumir produtos animais, Fauja Singh, nascido em 1911, tornou-se a primeira pessoa com 100 anos a completar uma maratona, e Patrik Baboumian, vencedor do título O homem mais forte da Alemanha, prova-nos que não precisamos de comer animais para sermos fortes! Há muitos outros exemplo de atletas das mais diversas modalidades que são vegetarianos (Rich Roll, John Salley, Mac Danzing, Maureen Shea, Georges Laraque, etc.). Vê este site de culturistas veganos!
O consenso entre os dietistas, médicos e cientistas é que a popular teoria da Dieta do Tipo Sanguíneo (que defende que o tipo de sangue determina aquilo que as pessoas devem comer) não tem fundamento cientifico. Podes ler o artigo Dieta do tipo Sanguíneo: Facto ou Ficção?, do Dr. Michael Klaper aqui, o artigo The Blood Type Diet: Latest Diet Scam, de Deirdre B. Williams, N.D. e John J. McMahon, N.D., aqui, uma notícia sobre investigadores da Universidade de Toronto que deitaram abaixo a teoria da dieta do tipo sanguíneo, aqui, e vídeo do Dr. Michael Greger, Blood Type Diet Debunked, aqui.
Virginia Messina responde:
“Quem sabe qual é a dieta “natural” dos humanos — ou se isso sequer existe? À medida que os humanos foram evoluindo, também os seus hábitos alimentares o foram, com base naquilo que se encontrava disponível, na genética e no clima. A simples deslocação à volta do Mundo alterou as dietas e as necessidades dietéticas. Por exemplo, os nossos antepassados costumavam obter toda a sua vitamina D a partir da exposição solar. Hoje em dia, muitas vezes, as populações que vivem longe do Equador necessitam de suplementos ou alimentos enriquecidos para obterem vitamina D em quantidades suficientes. Não importa se esta é a forma como evoluímos para obter a vitamina D. […] Os veganos também não são os únicos que necessitam de suplementar a vitamina B12. O Instituto de Medicina — a entidade que estabelece as recomendações nutricionais para os americanos — diz que todas as pessoas acima dos 50 anos deveriam tomar suplementos de vitamina B12, uma vez que muitas pessoas mais velhas não conseguem absorver bem esta vitamina dos alimentos de origem animal. Em vez de nos preocuparmos com o que é “natural” — uma questão a que é impossível responder-se — deveríamos focar-nos em escolher um regime alimentar que garante a saúde e as necessidades nutricionais humanas ao mesmo tempo que prejudica o menos possível.”
O artigo Pode uma alimentação natural precisar de suplementos?, da autoria do dietista vegano Jack Norris também interessa para esta questão.
Para outras questões relacionadas com nutrição e saúde consulta a nossa secção de artigos sobre esses temas.
Não. Claro que há produtos vegetarianos mais caros (tal como os há não vegetarianos), mas em geral, os produtos necessários para se fazer uma alimentação vegetariana equilibrada (leguminosas, cereais, fruta e vegetais) são bastante baratos. Sobre esta questão temos um artigo intitulado Custos de uma alimentação vegetariana, cuja leitura aconselhamos.
(Este livro também é bastante útil para quem quer fazer uma alimentação vegetariana e poupar ao mesmo tempo.)
Não. Pessoas que consumam peixes ou aves, mesmo que com pouca regularidade, não são vegetarianas, e os recentes termos pesco-vegetariano e pollo-vegetariano são contraditórios e apenas geram confusão, não sendo, nem podendo de forma alguma ser esses termos classificados como tipos ou subgrupos do vegetarianismo (como o são, por exemplo, o veganismo e o crudivorismo). Na verdade, uma pessoa que consuma apenas peixes e/ou aves, mesmo que em pouca quantidade, estará muito provavelmente a causar a morte de mais animais do que uma pessoa que consuma carne vermelha (mais sobre este assunto aqui, aqui e aqui).
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